Onze do onze

       
           Sol de fevereiro e lá vamos nós. Os trinta e dois, de codinome onze, no ano onze. E talvez essa combinação não seja um mero acaso, afinal algumas coisas mudaram por aqui... Descobrimos que os homônimos, Danielas, Vinícius e Vanessas, podem ser denominados isômeros. Ganhamos quatro elétrons, mas não podemos dizer que deixamos quatro pelo caminho, afinal a intensidade de sentimentos é algo que ainda se mantém. A sociologia saiu de campo, entrou a filosofia. E agora, apesar de ser sem fórmulas e sem calculadora, a soma continua perfeita e intacta, afinal a ordem dos fatores não altera o produto. E por increça que parível isso tem dado muito certo, ainda que em épocas de primavera os olhinhos andam pintados e a atenção ás vezes dá um passeio lá na mecânica. 
            Apesar dessas mudanças todas, é inegável que a persistência continua intacta, assim como o bom humor, as amizades e superações. Se a ligação era apenas metálica, posso dizer que se duplicou e virou do tipo sigma - pi. Se antes tínhamos a capacidade de converter unidades, hoje, devido a esse mix de qualidades e defeitos, somos capazes de converter lágrimas em sorrisos e mostramos que somos nota dez em união. E, embora, em alguns momentos, mostramos a instabilidade das partículas gasosas, basta uma gota de agente precipitante e tudo volta a ser sólido novamente.
               Camões ficou para trás, a leitura da vez é Brás Cubas e essa história de entender de que trata o texto ainda é um dilema para muitos. A loucura e a lucidez ainda oscilam e brigam entre si, disputando quem domina nossos corpos sedentos por férias, sombra e "água" fresca. Talvez essa água não seja tão pura e tenha misturas que nos façam enxergar um cubo de oito lados ou se acostumar com as especiarias que servem no bar. Ah, já ia me esquecendo de lhes dizer que os elétrons mencionados acima têm nomes e podemos chamá-los de Laiana, Hariel, Pietro e Amanda. Elétrons de cargas positivas e que só agregaram e contribuíram para essa variedade de emoções. Quantas emoções! Física têm sido uma delas... 
              O cupido acertou alguns coraçõezinhos por aqui, deixou os lábios mais sorridentes e o clima mais descontraído possível. E ao som do violão, no passo de ballet, nos versos, nos gols, na excelência, nas boas notas, na criatividade, é que nos inspiramos a cada dia e não deixamos de ser esse grupo forte, que reúne elementos únicos e pessoas simplesmente incríveis. E é assim, com essa energia toda que vamos seguindo esse caminho, de pedras, flores, espinhos, alegrias, tristezas e vitórias, que na soma final é só cortar e pôr as qualidades em evidência, que o resultado será sucesso. E se me permitem plagiar uma parte do texto anterior, não posso deixar de repetir que somos campeões e é com a trilha de "We are the champions" que encerramos essa batalha. Para aqueles que estão na corda bamba é só rezar para o pai nosso que estais no céu, pedir para livrar nos da crueldade do conselho, que os professores sejam bonzinhos conosco, para que seja feita a nossa vontade de passar de ano, assim como a de ter férias. Que dois mil e doze venha livre de todo o mal, que o chico não nos abandone... Amém!

"Eles riem de nós por sermos loucos, enquanto nós rimos deles por serem todos iguais."

Foto do arquivo pessoal

      

Um comentário:

  1. Muito inteligentes suas analogias. Um excelente texto. Adorei!

    http://orasbolotas.blogspot.com/

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